Pesquisadores da UFRJ conseguem multiplicar células-tronco para pesquisas
A Universidade Federal do Rio de Janeiro testa uma máquina considerada inovadora por cientistas do mundo todo: o equipamento é capaz de dobrar a produção atual de células-tronco no Brasil
As equipes da engenheira química Leda Castilho e do neurocientista Steven Rehen começaram a trabalhar há um ano e meio. O objetivo era adaptar um equipamento que reproduz células-tronco embrionárias humanas. A capacidade utilizado hoje é insuficiente para o desenvolvimento mais rápido de pesquisas.
O novo equipamento é um biorreator ligado a um sistema de computação. No método convencional, as células-tronco se reproduzirem no fundo do equipamento; no equipamento novo, os cientistas da UFRJ adicionaram esferas microscópicas que atraem as células-tronco. A novidade permite que elas tenham mais espaço para se multiplicar.
O resultado é a produção do dobro de células – e pela metade do preço. “Isso requer menos mão-de-obra, menos manipulação. Há menor risco de contaminação do que pelo sistema convencional”, explica Leda Castilho.
No futuro, o paciente que se submeter a um tratamento com células-tronco precisará de milhões delas. Por isso, quanto maior a produção, maior o número de beneficiados.
O equipamento brasileiro está sendo considerado pela comunidade científica internacional como o mais avançado do mundo. Dentro de um ano, pesquisadores de todo o país terão uma quantidade muito maior de células-tronco para as pesquisas, muitas que buscam tratamentos de doenças incuráveis hoje em dia.
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